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     Em declaração nesta quarta-feira, a ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou que a estratégia para o próximo ano será o aproveitamento do cadastro de reserva do CPNU e de outros certames vigentes para otimizar a máquina pública.

     Brasília – O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não realizará uma nova edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) em 2026. A confirmação foi feita pela ministra Esther Dweck nesta quarta-feira, 1º de outubro, delineando a estratégia do governo para a reposição de servidores federais no curto prazo. O foco, segundo ela, será a convocação de candidatos aprovados que compõem o cadastro de reserva, tanto do primeiro "Enem dos Concursos" quanto de outros processos seletivos dentro do prazo de validade.

     A decisão representa uma mudança de expectativa para muitos candidatos que aguardavam um novo certame de grande porte já em 2026. No entanto, a ministra justificou a medida como uma forma de gestão mais eficiente e responsável dos recursos públicos. "Não tem previsão [de novo CPNU em 2026]. A gente deve chamar mais gente do cadastro de reserva", explicou Dweck.

A estratégia tem um duplo benefício para a administração pública: primeiro, agiliza o preenchimento de cargos que se tornam vagos por aposentadorias, exonerações ou outras razões, utilizando uma lista de profissionais já avaliados e considerados aptos. Segundo, otimiza o investimento já realizado nos concursos, evitando os custos logísticos e financeiros de organizar um novo processo seletivo de escala nacional em um curto intervalo de tempo.

O Futuro dos Aprovados no Primeiro CPNU

     A primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado, realizada entre 2024 e 2025, ainda está em fase de conclusão, com os resultados sendo processados para a homologação final. O certame ofereceu 6.640 vagas imediatas para 21 diferentes órgãos do governo federal. As primeiras nomeações dos aprovados dentro do número de vagas estão programadas para começar a ocorrer ao longo de 2025.

     O edital do CPNU prevê a possibilidade de formação de um cadastro de reserva com até o dobro do número de vagas imediatas. Isso significa que, potencialmente, mais de 13 mil candidatos aprovados poderiam ser convocados durante o período de validade do concurso, que é de um ano, prorrogável por mais um. A declaração da ministra Dweck é, portanto, uma notícia positiva para esses candidatos, que veem suas chances de nomeação aumentarem consideravelmente.

     Para quem planejava iniciar os estudos para uma futura edição do CPNU, a ausência de previsão para 2026 indica que o foco deve se voltar para concursos específicos de outras autarquias e poderes, ou aguardar um posicionamento futuro do governo para um possível novo certame unificado a partir de 2027.

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*Imagem meramente ilustrativa, gerada por ia.

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